segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Gareth's Death Caotic (O Início de Tudo)

- Eu não quero estudar lá- eu reclamava.
- Você será alguém aqui. Poderá aprender as mais variadas magias e um dia poderá ser um grande mago- dizia meu irmão mais velho.
- Se é tão legal por que não vem comigo mano- perguntava.
 - Nossa família é pobre e só pode pagar para que um de nos estude aqui- ele dizia.
 - Mas por que eu tenho de estudar aqui? Por que não você?- perguntava eu bufando.
 - Por que eu não sou dessas coisas. Você sempre gostou da idéia e agora está de reclamando, não entendo você maninho- dizia ele enquanto empurrava minha cabeça em direção ao seu peito.

A viagem de carro foi assim, até que o tivemos que andar uns quilômetros a pé. Já que tínhamos pegado uma carona. Quando chegamos na majestosa EM8125. Que significava Escola de magos do princípio infinito do masculino e feminino e o cinco eu não sabia o motivo de estar ali talvez fosse para confundir as pessoas, que pensam que tudo tenha um lugar lógico.

A escola fazia valer tantos elogios, ela era magnífica devia ter uns 500 metros de altura, pintada de várias cores nobres e simples ao mesmo tempo, já não me lembro mais como era, pois á oito anos não saio da escola, pois meus parentes nunca vieram me buscar, nem mesmo meu irmão.

Me pergunto se eles estão vivos ou não me querem mais. Mal pagaram a terceira mensalidade e perdi o contado com eles, meus novos amigos até se ofereceram para pagar as mensalidades, mas havia uma regra que se só os pais podem pagar a mensalidade do seu herdeiro, mas meu professor Dante permitiu que eu ficasse desde que ele fosse meu tutor e me adotaria. Ele começaria a me ensinar magia, não sei ao certo o porque de ele ter me escolhido, mas ele sempre dizia que eu tinha um potencial.

Dante não era um professor da escola, era mais algo como um monitor ou professor particular, não sei ao certo. Havia mais quatro professores como ele que eram tutores de mais quatro alunos, esses alunos junto comigo eram considerados os cinco alunos exemplares. Graças e Dante eu sou um deles, mas nunca me disseram a posição em que estou, não sei se sou o primeiro ou o ultimo.

Não sei quem são os outros quatro alunos, nunca os vi. E muito menos de seus tutores, exceto por um, uma tutora de um deles já deu aula um dia, porque um professor tinha ficado doente justo em um exame, seu nome era Jennifer. Ela era bem divertida, tinha cabelos loiros e era nisei, no começo tinha pensado que ela era uma aluna nova de tão jovem que ela era.Os outros tutores são um mistério para mim, rumores dizem que os cinco são os verdadeiros fundadores da EM8125, e talvez por isso do cinco, então os administradores e o diretor são só de fachada? Não me interesso por isso, afinal hoje é um grande dia para mim.

- Ei Hiruko, você está escrevendo neste diário velho de novo?- Perguntou Inoe.

- O que eu faço não é da sua conta cara- respondi.

- Ta cara tudo bem, você deve estar nervoso porque nos formamos hoje né?- Perguntou novamente Inoe.

- Não fico nervoso por estas coisas, estou até feliz de estar me formando hoje – respondi rapidamente – Só estou um pouco preocupado onde vou morar já que provavelmente meus parentes não irão vir me buscar.

- Você poderá morar na minha casa - falou Inoe alegremente.

- Não preciso da sua droga de dinheiro – respondi irritado – eu já vou indo você não irá vir?

- Só vou procurar minha roupa não consigo encontrar – murmurou  Inoe coçando a ca cabeça – pode me esperar ?

- De jeito nenhum, já estou cansado de ficar parado - sai quase correndo.

Inoe era um garoto  ruivo , estava sempre com fones de ouvido, Hiruko o odiava porque ele era rico e não se importava muito em estudar magia. Já Hiruko era o oposto de Inoe, ele tinha um cabelo negro e liso, era magro e usava um colar com uma faca pequena,e um tanto sério, adorava magia tanto que preferia morrer a não estudar magia, mas apesar de serem diferentes eram bons amigos.

Em poucos minutos se iniciou a formatura deles, todos com uma roupa cerimonial negra. Hiruko era o mais novo entre todos ali tinha 17 anos, pois ao contrário de seus colegas ele não tinha as férias de uma estação, porque não tinha para onde ir e nem o porque ir. Então ele conseguiu adiantar dois anos. E também não descansava muito, definitivamente ele era empenhado. Agora ele terminava o sétimo grau cortado por Mercúrio.

Após algum tempo e os cincos alunos receberam um prêmio, neste momento Hiruko ouviu o nome dos outros quatro alunos e pode vê-los, um do lado do outro. Ao lado de Hiruko estava Jeany, uma garota loira e nissei assim, como Jennifer, ela era uma  gothic lolita, com vestido cheio de babados e rendas, e um cabelo castanho claro, parecia uma boneca de porcelana tinha em torno de uns 20 anos. Logo depois dela estava Sieg, um rapaz de olhos azuis e cabelo loiro escuro, devia ter uns 25, possuía um ar de gentilez,a mas adora caçoar os outros. Ele não era unicamente bom em magia, sabia lutar vários tipos de luta, Hiruko sabia disso, pois já o viu brigar, com um pessoal, que mesmo eles usando magia não conseguiram derrotá-lo dele.

Quando Hiruko esticou mais o pescoço conseguiu ver os outros dois um usava um capuz por cima da cabeça, como se não quisesse que soubessem quem era, não dava para saber se era homem ou mulher, talvez nenhum dos dois fosse, poderia ser um outro ser que estudava lá e não queria, que soubessem o que era e por isso nem seu nome pronunciaram, parecia que até o diretor temia ele.

A ultima era  Jeysbel, um garota com uma aura terrivelmente arrogante e aterrorizante, todos tinham grande temor por ela, deveria ser igual ao temor que sentiam pelo sujeito sem nome, Jeysbel tinha um cabelo ruivo longo, oculos  e uma camiseta  d New York, deveria ter uns 28, seus olhos pareciam nada olhar como se não quisesse estar perdendo seu tempo na presença de tantos idiotas inúteis, devia estar em outra dimensão e seu corpo em um tipo de modo automático.

Não demorou muito e os cincos receberam seus prêmios, mas nenhum conseguiu ver o que o outro ganhava. Hiruko ganhou um lindo punhal draconiano, um grimório antigo e lacrado e uma linda túnica nova cerimonial e tudo foi guardado em sua mochila por seu tutor, que colocou um bilhete junto.

Depois do banquete de despedida, todos começaram a voltar para suas casas ou ir para algum lugar que seus pais iriam buscar. Já Hiruko não tinha para onde ir então resolveu ir caminhando para qualquer lugar, talvez a cidade mais próxima. Depois de alguns minutos foi olhar seu grimório novo para ver se havia algum feitiço que ele não conheça, quando viu o bilhete de seu mestre e leu:

“Meus parabéns Hiruko, conseguistes te formar, agora já é um mago, mas sua verdadeira iniciação não foi aquela a sua verdadeira iniciação será hoje. Vá para a cachoeira da névoa de sangue, ela se encontra depois da floresta prateada. No outro lado do bilhete há um selo de uma potência chamada Ranisra, evoque-o e ele te guiará até a cachoeira”.

Assim que leu isso Hiruko ficou um pouco confuso, mas muito empolgado, então resolveu evocar logo a entidade. Copiou o selo em um papel limpo e começou a evocar a Ranisra usando seu nome como mantra enquanto altera seu estado de consciência.

Até que um tipo de demônio infantil apareceu gritando:

- Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiruuuuuuuuuuuuuukoooooooooo. Yep

- Quem é você?- perguntou Hiruko meio surpreso.

- Sou Ranisra seu novo servidor demoníaco.-Respondeu o demoniozinho.

- Como assim Servidor Demoníaco? Quem diabos é isso?

- Sou um servidor Demoníaco, acho... talvez eu seja um Demônio do Caos, não sei ao certo, mas sei que fui criado por seu mestre Dante e ele me fortaleceu com o poder de um poderoso Demônio, por isso mesmo sendo ainda um forma-pensamento consigo ficar em forma física – respondeu Ranisra  vangloriando-se.

- Demônio do Caos? Seria um servidor que foi fortalecido por outras potencias? Então você deve ser bastante poderoso certo, ou ter os poderes de um demônio. Então seria como ter um demônio como um servidor unicamente para mim?- perguntou Hiruko um tanto indeciso.

- Sim. Você aprende rápido. Mas ainda a muito que aprender agora Hiruko- disse Ranisra estendendo-lhe a mão- vamos?

- Sim – respondeu Hiruko segurando a mão de Ranisra.
E ambos adentraram a floresta prateada.


Continua...







4 comentários:

  1. Muito legal, aguardo a continuação!
    Só uma pergunta: essa história se passa num mundo imaginário ou no nosso mundo? Eu compreendo que a ideia seja explorar o realismo mágico, então pelo que entendi, embora existam elementos mágicos na história, ela se passa em algum lugar do globo.
    Chamou-me a atenção o fato de a história conter muitos nomes de personagem de origem japonesa ou estrangeira. A nação em que a narrativa se desenvolve está definida? (talvez você revele mais adiante ou queira deixar indefinido mesmo).

    No caso de a história se passar no nosso mundo, eu gosto quando ela se passa no Brasil, com personagens com nomes e características brasileiras. Tudo bem haver nomes meio estrangeiros (já que tanto os nomes e as origens dos brasileiros são diversas).

    Essa é uma opinião minha. Naturalmente, você tem toda a liberdade de colocar os nomes de personagens que lhe agradem e fazer com que a história se passe no país que desejar.

    Contudo, eu acho que os brasileiros precisam valorizar mais sua nação. Muita gente gosta do Japão hoje em dia por influência da arte dos japoneses. Então nada melhor que os brasileiros retratarem o Brasil na sua arte também, para que possamos nos orgulhar do local onde moramos.

    Também é interessante quando há uma história com personagens de países diversos. Não há regras para escrever histórias. É possível escrever algo bom com os elementos mais improváveis.

    Essa é somente uma questão para reflexão.

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  2. Eu sempre gostei do Japão, então nada mais que lógico que eu colocaria nomes deles, alguns nomes como Sieg vem do herói Siegfried, pois tenho origem germânica outros nomes eu inventei, nem sei se existem.

    E sobre o local em que se encontra, não direi tão cedo. E sobre o Brasil gosto de certas coisas dele e colocarei ele mais adiante.

    Já adianto que será uma imensa saga onde pretendo mostrar a cultura de vários povos e pretendo colocar nomes e a personalidade de meus amigos e talvez eu lol. Óbvio com o concentimento deles.

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  3. Pretendo unir este e outros mundos, posso presumir que será para que vejamos o valor de nossa terra, mas não impede que amemos outras nações, mas sem esquecer de onde viemos, como nossos país, podemos nos afastar deles, mas ainda os amamos.

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  4. A maioria dos brasileiros têm origem européia, indígena e africana. Infelizmente, muitos só lembram da origem européia e se esquecem que temos também sangue indígena e africano nas veias. A propósito, dizem que o primeiro ser humano surgiu na África, então teoricamente todos temos sangue de origem africana, mesmo que de várias gerações. Gosto quando existe ênfase em países de terceiro mundo, não só primeiro mundo.

    Mas, claro, eu entendo e respeito sua posição. Nada melhor do que retratarmos em nossas histórias as coisas que gostamos. Em países pobres não existe muito incentivo à arte, então acabamos tendo mais influência em nossos gostos da arte dos países de primeiro mundo...

    Enfim, Gabryel, vá fundo na sua história. Não precisa ser influenciado pelo que eu disse, defenda suas ideias. Eu adorei ver que você escreveu um conto e planeja que ele se torne uma saga.

    Eu posso comentar coisas diversas nos contos de vocês - assim como vocês possuem toda a liberdade de comentar nos meus - mas o mais importante é que vocês criem suas formas próprias de escrever que reflitam seus gostos e personalidades. É ótimo também quando vocês discordam dos meus argumentos, pois isso cria debates interessantes e eu aprendo novas maneiras de enxergar a realidade.

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