O nascer da flor
Ápos a conversa de Froir e Zeryan, ambas foram jantar, já que Zeryan não comia nada a quase um dia inteiro.
- Você não vai comer não Zery? - Perguntou Froir - você até agora só beliscou a comida. Não gostou da comida é?
- Não estou muito afim de comer, só isso - falou Zeryan mexendo com garfo em algo semelhante a ervilhas.
- Pelo menos coma um pouco, você não comeu nada desde que chegou - comentou Liuh - e depois se desejar pode ir para seu quarto.
Zeryan mesmo não tendo fome ou disposição acabou comendo, afinal Liuh e Froir estavam sendo ótimos anfitriões mesmo não possuindo mnenhuma obrigação, seria falta de educação rejeitar a comida que a própria Froir havia feito.
Quando Zeryan caminhava de volta para seu quarto começou a reparar no corredor. Ele era branco um pouco amarelado, havia muitos quadros, alguns rostos outros animais, nada que conseguisse prender sua atenção. Quando chegou em seu quarto pegou o vaso da flor de água e se sentou. Ficou por alguns momentos fitando o vaso, relembrando tudo o que aconteceu nos últimos dias.
- O que fazer agora? Se eu tivesse escutado Hoter... Mas eu fui teimosa e cega demais para tentar desconfiar de alguma coisa, se eu tivesse estudo magia a sério. Hein? Espiritos das águas sabe me responder? - Falou Zeryan fitando a rosa de água enquanto uma lágrima caminhava por sua face.
Froir entrou no quarto e abraçou Zeryane disse-lhe:
- Não adianta pensar o que aconteceria se você fizesse algo, ninguém sabe o que poderia ocorrer, nem mesmo os deuses. Poderia acontecer as mesmas coisas. Pensar no passado não vai adiantar nada, só fazer você sofrer no presente. Você tem de dirar apenas uma lição do que ocorreu no passado não revive-lo para te fazer sofrer. Não precisa mais chorar você tem eu como sua amiga, isto é se você quiser.
Zeryan abraçou Froir. Froir entendeu aquilo como um sim. Zeryan esperava que alguém lhe dissesse isso, ela precisava de alguém que estendesse a mão e dissesse que poderia confiar nela. Mas uma coisa era certe, Zeryan não confiaria plenamente em alguém.
- Ah, só mais uma coisa. Desculpa ter entrado no seu quarto sem bater, prometo que das próximas vezes eu bato.
- Tudo bem, afinal a casa é sus Froir. Não precisa se desculpar.
- Eu me sinto melhor me desculpando e sendo educada, e não me venha com esse papo que a casa é minha. Enquanto você estiver aqui ela também será sua ok? - Falou Froir terminando com um belo sorriso.
- Ok. - Falou Zeryan rindo.
- Agora vá dormir mocinha, já esta tarde - falou Froir rindo.
"Como Froir é tão divertida" pensou Zeryanse deitando na cama, com longos lençois azuis e uma colcha com um desenho de um peixe verde.
Zeryan foi acordada por um gato felpudo rosa, com listras roxas e uma coleira azul.
- Bom dia senhor gato - falou Zeryan com um leve sorriso.
O gato rosa miou e começoua esfregar sua cabeça na mão de Zeryan, indicando que desejava carinho. Zeryan afagou-lhe a cabeça e disse:
- Será possível?! Todos desta casa são tão carinhosos e atenciosos. Vem cá gatinho.
Zeryan se ergueu um pouco, ficando sentada e colocou o gato sobre seu colo e começou acariciá-lo. Agora Zeryan podia entender um pouco o porquê de Hoter ter mandado ela para a casa de Liuh, ele sabia que aquelas pessoas poderiam fazer ela feliz ali. Zeryan também não duvidava que se eles fossem pobres ainda estariam com aquele belo sorriso.
Zeryan ergueu o gato e o abraçou forte e disse:
- Não se preocupe Hoter, tentarei ser feliz. Obrigada por me dar uma segunda vez .
Zeryan foi despertada de seu transe de felicidade com um barulho semelhante a uma batida de uma madeira. Ela ficou alguns tempos meio sem saber o que era até reparar que era alguém batendo na porta.
- Desculpe por te acordar cedo Zeryan, mas é que o Bolo Fofo sumiu. Queria saber se estava ai.. Ah aí esta ele - falou Froir.
- Não tem problemas, eu não sei se ele dormiu aqui ele que me acordou. - esplicou Zeryan.
- Oh, como você é mau criado bolo fofo, não deve acordar os outros. Gato mal! Gato malvado. - Falou Froir apertando as bochechas rechonchudas de Bolo Fofo.
-Ain! Não faz isso com o coitado. Eu te salvo Bolo Fofo.
Zeryan tirou Bolo Fofo das garras da cruel Froir e saiu correndo, por ai, trajando a mesma roupa que usava no dia anterior. Froir aceitou a brincadeira e saiu corredno átras de Zeryan gritando : "Quando eu pegá-los, você vão sofrer a pior das punições. Comerão doces até explodir. Há há há!"
As duas correram para fora do castelo. Pareciam se divertir com aquela brincadeira infantil. Zeryan estava realizada nunca haviua corrido feito uma idiota por um pátio tão lindo, na verdade ela nunca haviua corrido feito uma idiota em lugar nenhum. A brincadeira durou até Zeryan tropeçar e cair no chão.
- Zeryan! Vocês está bem? - Perguntou Froir assutada.
-Sim, ainda bem que o Bolo Fofo pulou quando ele percebeu que eu cairia por cima dele, gato esperto o seu hein?! - Falou Zeryan tentando rir.
- Zeryan deixa ver se não há nada de errado no seu corpo, pode ter fraturado.
Froir começou apertando as pernas de Zeryan e cada veez que o fazia perguntava se doía, e Zeryan repondia que não. foi assim até chegar nos ombros de Zeryan, quando ela foi apertar o ombro esquerdo de Zeryan ela afirmou uma das mãos nas coxas de Zeryan, mas a coxa de Zeryan estava molhada devido ao orvalho que ainda estava na grama e Froir tombou.
As faces estavam muito proximas, os lábios de amabas estavam quase se tocando, suas respirações ficaram descompaçadas, seus corações pulsavam em alta velocidade. Froir colocou o polegar no rosto de Zeryan e os outros dedos no pescoço dela e falou:
-Dói aqui? - Froir riu.
As duas inevitavelmente começaram a gargalhar se jogando para trás. Alguns minutos depois ambas ficaram quietas e começaram a fitar o céu.
- Sabe o que aquela nuvem me parece? - Perguntou Zeryan.
- Um coelho psicopata com um faca em forma de cenoura tentando matar uma pobre onça vegetariana?
- Não! Há há há. - Disse Zeryan - mas foi engraçado.
- Mas o que você queria dizer mesmo? - Perguntou Froir erguendo -se e ficando sentada.
- Um bolo de chocolate.
- Não parece nada.
- Parece mais um bolo de chocolate do que um coelho assassino.
- Não parece não - falou Froi balançando a cabeça - e como a senhorita sabe o sabor?
- E como a senhora sabe que a onça é vegetariana?
- Intuição, e eu vi alguns fiapos de alface na boca dela. Provavelmente ela foi roubar a plantação do pobre coelho, ele quer vingaça - explicou Froir.
- Aham tá? E por que eu não vi os fiapos?
- Deve ter desmanchado com sua falta de atenção, não viu. Provavelmente sua mente delirou porque você deve estar com fome.
- É! Eu estou com fome mesmo, mas esse papo não me convenceu não. Vamos comer?
Froir acenou com a cabeça confirmando. E lá foram as duas para a sala de café da manhã. Existiam salas diferentes para cada refeição que fossem fazer, Liuh creditava que diferentes cenários ajudariam na digestão de cada tipo de refeição, para refeições leves como as da manhã, o ambiente tinha de ser leve. Na sala de comidas leves haviam gravuras de animais graciosos e fofo, os tecidos eram brancos, lá eram servidos doces feitos unicamente de leite e café. Na sala de comidas médias serviam frutas e vegetais, o cenário era um tanto florestal, com algumas plantas exóticas em vasos e nas paredes, os talheres eram de madeira e os móveis eram laranja. Na sala de comidas, um pouco pesadas, serviam comidas salgadas calóricas e frituras, o ambiente não era pesado, era suave, com uma leve fragância de rosas ou algo semelhante, os móveis tinha coloração anil, as paredes tinham desenhos de nuvens.
Froir levou Zeryan para a sala de comidas leves para elas saborearem um delicioso bolo de café com leite. Zeryan adorou o bolo, só de ver, ele era marrom e amarelo, no centro havia um desenho de dois ursos se abraçando, talvez um simbolimo da união dos opostos ela foi a loucura, o bolo possuía uma excelente combinação de doce e amargo, nem muito doce nem muito amargo.
"Maravilhoso!" Pensou Zeryan. Froir percebeu a reação de Zeryan empurrou o bolo para Zeryan, como se disse-se "pode comer mais".
Após se fartarem com o delicioso bolo de café com leite. As duas foram jogar algum jogo que havia no quarto de Froir, que era tão branco quanto ela. "Deve ser chato ter um quarto tão branco, ter de tomar cuidado para não sujar sempre" pensou Zeryan.
O jogo não divertia Zeryan, era um coelho chato que atira cenouras rosas nos inimigos "monstruosos".
- Froir, não tem algum jogo mais emocionante?- Perguntou Zeryan.
- Não gostou deste? - Perguntou Froir um pouco chateada.
- Não é isso é que a gente já ta jogando a um tempão esse -explicou Zeryan tentando corrigir a burrada que havia feito.
- Já volto - Anunciou Froir saindo do quarto.
Zeryan ficou mau por ter percebido o quanto indelicada foi com sua nova amiga, depois da ótima recepção que teve, eles foram ótimos anfitriões e ela foi rude com Froir, sendo Froir só queria agradar ela.
Antes que Zeryan pudesse ir se desculpar com Froir ela já havia retornado com uma mochila.
- Froir. Eu queria me desculpar com você, por ter sido rude.
- Você não foi rude, você apenas estava entediada com o jogo. Está tudo bem. Eu deveria ter perguntado qual tipo de jogo você quer. Antes de ir colocando um .
- Mas a casa é sua...
-Ah, não me venha com essas desculpas chatas, odeio pessoas que vivem se desculpando por educação, eu não sou um cristal frágil que qualquer atitude ira quebrar e muito menos uma gaiola frágil que irá iimpedir que você voe Zeryan. Faça o que quiser, esta é sua casa agora e sempre será, somos amigas.
- Obrigada Froir.
- Agora vamoos para com essa melação aí, que eu quero jogar. As capas do jogos tem a tradução dos jogos para a sua língua. Eu traduzi ontem.
Zeryan sorriu e viu que tinha alguns erros, ou a letra tremida de Froir era muito muito feia, mas preferiu não dizer. Ela ficou vasculhando os jogos até que encontrou um sem tradução e a capa lhe chamou a atenção. Havia um homem com uma faca de cozinha na mão esquerda e um galho velho na mão direita, trajava trapos velhos e rasgados. Atrás deste homem havia a face de um dragão formada por folhas de outono e algumas flores verdes.
- Quer este? - Perguntou Froir percebendo o interesse de Zeryan - ele é meio sangrento e agressivo, só não está traduzida a capa.
- Sim, não me importo.
O jogo começava contando a história do personagem q ue possuia o nome Hoter - o mesmo que o primeiro ministro que salvou Zeryan - um estusiasta da magia, mas seu navio foi destruído por um navio de magos perversos. Ele acordava em uma ilha com alguns dos destroços do navio por perto. A missão de Hoter agora era despertar suas habilidades psiquicas e fundar uma religião ou sistema , baseado nos seres espirituias que conseguisse manter contato. O jogo não poderia ser reiniciado, e iniciar desde o começo, pois na distrinuição de pontos havia clarividência, audiovidência, entre outras faculdades psíquicas que muitos jogadores não botavam, pois pensavam que não precisariam já que o jogo aparente ser somente luta e criavam um personagem berseker.
- Uhul! Ainda bem que coloquei pontos em clarividência - gritou Zeryan vitoriosa.
- Não é bem assim, você vai ter de tentar estudar o simbolismo das imagens que os espirítos irão te mostrar - explicou Froir -e não pense que seria melhor audiovidência, você teria de estudar as línguas.
- Você já jogou ele?- Perguntou Zeryan - É claro que sim dar... Ele é seu.
- Na verdade é do meu pai, eu já joguei bastante.Cheguei a me viciar nele, mas atrapalhavam meus estudos e minha saúde física, pois eu deixava de comer e dormir para não parar de jogar. É bem longo, não cheguei nem eprto de zerar ele.
- Nossa que legal, mas parar de comer e dormir para jogar um jogo é meio loucura né?
- Você fala da boca para fora, mas garanto que quando sentir o prazer alucinante de jogar este jogo, tu vai achar loucura comer e dormir, e até outras coisas que te davam prazer você vai ignorar - explicou Froir.
- He he he, vai ser bom, assim eu me distraio de certos pensamentos. - Falou Zeryan sorrindo.
- Eu vou deitar já estou cansada e faz cinco horas que estavamos sentads. Sua bunda não dói não Zeryan, ela só deve ser de ferro. Toma essa almofada.
Froir atirou uma almofada grande na direção de Zeryan, que apenas segurou a almofada sem pestanejar e desviar o olhar do jogo ou pausar.
- Show!! Ue ue ue - gritou Froir saltitando na cama.
- O que foi? - Perguntou Zeryan sem desviar atenção do jogo.
- Você segurou a almofada de um jeito do tipo, EU SOU FODA - falou Froir rindo.
- He he he, fazer o que, eu só estendi o braço e segurei.
- Hum, agora vou deixar a senhora "não viciada" jogar em paz - disse Froir mudando o tom de voz e fazendo aspas com os dedos.
Zeryan sorriu sem se importar muito e voltou a atenção para o jogo, se é que sua atenção estava voltada para Froir.
Zeryan já estava no nível três, tinha uma faca rusticamente feita e uma varinha feita de um galho de um arvore que estava perto da praia, já que haviam alguns animais selvagens mais a frente e Zeryan não tinha muitos pontos em habilidades físicas. Sendo incapaz de adentrar a floresta Zeryan resolveu se voltar para os espiritos do mar, da areia e do ar. Sentou em posição de lótus e tentou treinar sua concentração, mas como na vida real começavam a aparecer imagens onde ela tinha de pressionar um botão para tentar cancelar as imagens, as vezes funciona outras não. Mas quando mais tempo tentava, mais experiência em concentração ganhava, mas se ficasse muito tempo o personagem se cansava daquilo e teria de esperar alguns minutos até poder continuar com a prática de novo.
Zeryan conseguiu um ponto em concentração, mas seus personagem já estava muito cansado, resolveu pegar algumas frutas próximas para comer e algumas conchas e pedras para montar um altar para os espíritos.
Zeryan conseguiu montar seu altar na noite, havia algumas frutas azuis e verdes e um glifo na areia que ela tinha visto enquanto estava meditando e foi o que mais durou, em uma concha havia um pouco de água para refletir a luz da lua, que serveria de calíce. Com tudo pronto Zeryan iniciou mais uma seção para tentar chamar os espiritos da água.
Apareceu uma mulher com pele azul marinho e escamosa, possuia chifres dourados, barbatanas em seus pés e braços, seus olhos eram prateados semelhantes e grandes.
Zeryan: Quem é você espírito?
O Espírito apenas respondeu com alguns símbolos que Zeryan não compreendia, Zeryan percebeu que precisaria demais tempo para descobrir o que ela falava.
Zeryan: fale de uma forma legível, ou mais simples.
Na concha com água o reflexo da luz lunar tornou-se algumas palavras e alguns símbolos. Zeryan fez o persongem anotar os símbolos e o significado, Zeryan viu um certo padrão entre as letras, foi o suficiente para ela conseguisse entender o que o espirito falava, mas Hoter estava exausto demais com aquilo e teve que encerrar o ritual por ali mesmo e procurar um lugar para dormir. Hoter não resistiu e dormiu ali mesmo.
Durante o sono de Hoter, o espirito das águas revelou seu nome que era Milakah e mais alguns símbolos se transformaram em letras, parecia que hoter já tinha um certo compreendimento das palavras do espírito, o elo com o espiritual estava se fortalecendo.
- Ainda jogando? - Perguntou Froir assustada - ta viciada hein?! Não vou permitir que fique como eu, já é madrugada vai dormir.
Zeryan não teve argumentos, para convencer Froir, e não queria perturbá-la, pois estava na casa dela. Embora Froir disse-se que a casa também fosse dela, ela nunca se sentiria em casa. Talvez se sentisse já que em sua casa não possuia liberdade, mas alí ela possuia muito mais liberdade.
Zeryan só chegou em seu quarto e se atirou na cama nem se moveu e já estava dormindo. Zeryan como todo viciado em jogos, acabou sonhando que era o personagem Hoter e que iria evocar Milakah novamente, mas se supreendeu ao ver o rosto da deusa Zeryan.
Deusa: Olá Zeryan. Sou a deusa de mesmo nome que o teu, princesa.
Zeryan: Eu nunca vi teu rosot, isso só pode ser um sonho, devo estar fantasiando.
Deusa: Isto não é um sonho, princesa Zeryan. É real.
Zeryan: O que quer então? Se quer que eu retorne para aquele maldito reino, nem pensar que farei isso.
Deusa: Princesa Zeryan, seu povo sofrerá nas mãos de seus pai e su irmão. Eu tive uma visão. Seu irmão irá torturar Hoter e ferir o povo, ele .
Zeryan: Hoter me protegeu, mas eu não tenho poder mágico como poderia ajudar? e quando vai acontecer?
Deusa: Eu não sei dizer precisamente, mas pode ocorrer em torno do seu vigésimo quinto aniversário. E você possuí um grande potencial.
Zeryan: Em dez anos? Ainda falata muito tempo, por que veio me avisar agora?
Deusa: Dorian estara muito poderoso em dez anos, ele irá ainda este mês começar a aprender a magia de uma das oito religiões draconianas. Vai abandonar seu povo pela segunda vez?
Zeryan: Se ele começar a aprender hoje, então... Ele estará mais poderoso que eu realmente. Essa culpa de novo, maldita seja você Deusa Zeryan. Tinha de ter me feito nascer como princesa?
Deusa: Não posso explicar tudo, mas espero que tome a escolha certa princesa, Adeus.
Zeryan: Espere Deusa não se vá.
Zeryan acordou assutada, sua repiração estava desritmada, estava suada, seu corpo tremia. "Isso foi real? Se for só posso fazer uma coisa" Pensou Zeryan.
Zeryan se levantou, vestiu uma calça preta e umacamisa vermelho-sangue e saiu do quarto á procura de Liuh, já estava a amanhecer então Zeryan iria esperar ele na sala.
- Já está acordada senhorita Zeryan? - Perguntou Liuh.
- Sim, eu queria falar com o senhor.
- Ora, não precisa me chamar de senhor, me chame de Liuh. Se importaria em juntar-se comigo, para tomarmos este chá?
- Não senho... quer dizer Liuh - falou Zeryan pegando um xícara de chá.
- Mas o que a senhorita queria comigo mesmo?- Perguntou Liuh curioso.
- Eu queria saber se o senhor conheceria alguém para ensinar magai, ou se o senhor poderia me ensinar.
- Eu? Ensinar? Não me arriscaria a tal empreitada, ainda estou aprendendo, seria loucura ensinara alguém no nível que estou.
- Obrigada, mesmo assim Liuh- falo Zeryan cabisbaixa.
- Mas se desejar posso lhe arranjar um mestre em magia, mas infelismente ele mora longe. Se importaria em fazer um longa viagem com algumas paradas?
- Não, até adoraria assim poderei conhecer mais este mundo, esse sempre foi um dos meus sonhos - falou Zeryan com os olhos brilhando.
- Eu sei. glup - falou Liuh tomando um gole de chá - Agora a senhorita vá arrumar suas malas, iremos partir hoje, e levaremos aquele jogo caso a viagem seja entediante.
Zeryan ficou um pouco envergonhada ao saber que Liuh sabi que ela estava viciada naquele jogo, mas tomo coragem e se levantou em direção ao seu quarto para pergar suas coisas. No caminho topou com Froir que ficou chateada ao saber que Zeryan iria embora e mal tinha ficado ali, mas fez Zeryan jurar que passaria ali na volta. Froir fez questão de ajudar Zeryan a arrumar suas roupas para viajar, pois segundo ela o gosto para roupas de Zeryan era muito duvidoso. Depois de Zeryan insistir muito Froir acabou permitindo que ela escolhesse algumas peças, mas para não se decepcionar saiu do quarto.
Quando o Sol já estava completamente descoberto e reluzente como sempre Zeryan terminou de arrumar suas malas e foi em direção a saida da mansão, se espantou ao ver todos os empregados ali se despedindo dela, ela se sentiu meio triste de estar saindo deste segundo lar. Mas ela tinha de fazer isso. Quando entrou na limousine se deparou com Froir sentada em sua frente com Bolo Fofo em seu colo.
- O que ta fazendo aqui? Pensei que não ia se despedir de mim Froir.
- Eu não vo ume despedir de você, não entrei na limousine para isso.
- Entendo, então você também odeia despedidas? - Perguntou Zeryan meio triste figindo um sorriso.
- Sim. Por isso resolvi viajar com vocês, Legal né?!- Gritou Froir de alegria.
Zeryan ficou feliz ao saber que sua amiga iria junto, pois se sentiria desconfortável na presença de Liuh e do motorista.
- O que te esperando Coriu? Vamos viajar - Gritou Froir.
Bolo Fofo, haha! Isso me faz lembrar do nome do pônei de Tom Bombadil em O Senhor dos Anéis.
ResponderExcluirMuito bacana essa parte, gostei do jogo.
Toda vez que leio seus contos, eles estão melhores que os anteriores! Isso me deu uma vontade de escrever um novo conto também *-*
ResponderExcluirParabéns Gabs ;D