terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Novidades

Estou escrevendo este post para avisar que é verão e com isso o gelo pode derreter. He he he. Como alguns já sabem comprei meu note novo, e estou namorando ele assim como eu faço como tudo novo.

Já comprei um molden ou moldem (não sei como se ecreve '-'), para meu pai não tirara este de mim, e eu poder ficar até de madrugada, já que meu novo trabalho é a tarde.

Já que toquei no assunto do meu trabalho. Eu estou trabalhando em um museu, não é um trabalho excepcional, mas pelo menos eu mando o negócio lá, já que sou o monitor e posso mandar as pessoa não tocarem nos bagulhos de lá e eu tocar a vontade, he he he. Atualmente lá é um tédio, eu fico conversando com os objetos de lá, não eu não estou enlouquecendo, eu sempre tive a mania de conversar com objetos supostamente inanimados.

O meu trabalho começa pelas 15 horas e termina às 18 horas, então eu estarei ás !9 horas em casa. Tirando o tempo do meu treino em magia e estudo, e estou aprendendo inglêspara ler alguns livros deliciosos que não existem temporariamente em português(lembre-se não sou um iluminado, deus ou algo do tipo, pelo menos eu acho). Terei algumas horas para escrever.

Sobre o GDC, pretendo terminar ele logo. Por três motivos:

1- Ele originalmente está escrito em cadernos, sempre tive a mania de escrever em cadernos.

2- Escrevi ele em uma época terrível da minha vida. e não me lembrava, reescrever me traz péssimas lembranças, não pretendo me torturar, parei com essa mania masoquista a tempos.

Se quiser entender o que e Gareth's Death Caotic, basta ver os sinônimos, Gareth significa amável, ou seja, Amável Morte Caótica. Conforme vou postando sobre este você perceberá o porquê, caso não tenha entendido ainda.

3- Pretendo escrever um novo conto, para suprir alguns posts já que muitos amigos meus não conseguem entender certas coisas básicas da magia ou magick, como preferir. Eles se recusam a ler outros blogs, por não confiarem. Exatamente eu me sinto foda e feliz por tamanha confiança, mas aviso que não sou tão foda (ou sou? Me diga você), então não me culpem de nada.

Para os leitores do blog. se quiserem criticar ou comentar sob a minha visão sobre determinados assuntos no conto , o façam, não é só para ser um conto com forma, mas aviso que não mudarei oq eu escrevi.

Não sei se irei postar o conto todo ou em pedaços, já que ele é para ser muito longo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Congelamentos

Estou escrevendo este post para informar aos que lêem este blog que poderei congelar este blog, o conto, os posts que eu falei que planejava fazer estão cancelados por hora.
Isso também se aplica ao blog restrito.

Atualmente estou com sérios problemas emocionais, que por sua vez afeta o meu estado psicológico e minhas ações.

Eu com certeza acabaria descontando minha mistura de emoções tentando fazer as pessoas sentirem algo pior que o que eu estou sentindo, poderia acabar faltando com a educação e alguém que fosse comentar eu acaba r ofendendo. Não quero brigar com ninguém, muito menos com amigos meus que são boa parte dos que lêem meu blog.

Por estes motivos escolhi a coisa mais sensata a se fazer. Congelar temporariamente o blog. Para que nada de errado ocorra.

Alguns podem me criticar dizendo que eu havia falado que ia fazer até o mês passado alguns posts. Mas eu não posso voltar atrás? Eu não posso voltar e mudar de opinião sobre algo? O tenho de sempre ter o mesmo pensamento? Eu também tenho uma vida particular que esta abalada. Enquanto ela não se ajeitar não pretendo voltar. Embora no blog eu possa escrever meus pensamentos sem problemas. Eu não quero expor, quando escrevo algo elementos de minha vida são colados naquilo.

Mas não se preocupe o gelo vai derreter um dia, ou do interior dele ou do exterior.

PS: eu posso não melhorar disto e talvez fazer coisas horríveis, ou morrer daí o blog seria cancelado, mas por via das dúvidas tenho uma pessoa em mente que continuara ele por mim.

Obrigado a todos.

sábado, 26 de novembro de 2011

Gareth's Death Caotic Parte 7 (Novo Mundo)


Felipe ficou espantado ao ouvir que a pequena Mirian poderia ajudar.

- Como irá me ajudar Mirian? – Perguntou Felipe ainda surpreso.

- Primeiro eu tenho de ver o Hiruko, para saber como ajuda-lo. Keittin tem alguns poderes que podem ser úteis – explicou Mirian.

 Felipe não esperou nenhum minuto a mais, chamou o garçom e pagou a conta e saiu de lá, afinal ele queria ter Hiruko ao seu lado o mais rápido possível.

 A sorveteria era bem próxima do hospital onde Hiruko estava, mesmo assim ele queria chegar logo. Em poucos minutos eles já estavam lá. O Felipe estava depois de meses com um sorriso imenso em seu rosto.

 - Aí está ele Mirian, faça o que tem de fazer. Traga meu amor de volta para mim – pediu Felipe quase explodindo de felicidade.

 - Vou fazer o que puder – avisou Mirian - não sei se poderei acordar ele.

 - Que nada, você vai conseguir sim, se precisar de ajuda pode contar comigo. Pode não deve - falou Felipe ainda com seu imenso.

 Mirian sentou em uma cadeira próxima a cabeceira de Hiruko e pôs sua mão sobre a testa de Hiruko fechando os olhos.

- Keittin, venha aqui – pronunciou Mirian.

 Keittin voou até a cabeça de Mirian e ficou repousado nela  com as patas sobre a cabeça dela, na região do chacra Ajna. "Possivelmente Keittin esta energizando o chacra, para que ela conseguisse se comunicar com Hiruko ou coisa do tipo" pensou Felipe. Logo que Felipe pensou isso uma luz violeta, saiu da testa de Mirian, neste exato momento Mirian segurou a mão de Felipe e a luz tornou-se imensa engolindo tudo no quarto.€ Foi tudo muito rápido, quando Felipe deu por si no outro segundo estava em um lugar deserto, era noite, mas não havia lua no céu.

 Em minutos o mundo  mudou completamente, o chão era esburacado e com poças e havia um imenso planeta brilhante em frente. O mundo onde eles estava parecia ser um meteorito ou uma lua que circulava em volta daquele belo mundo.

- Que estranho -comentou Mirian – será que Hiruko esta naquele planeta ou esta aqui?

- Não faço a mínima idéia – respondeu Felipe.

 Keittin colocou novamente as patas sobre a testa de Mirian, e de sua testa surgiu uma pequena luz verde que começou a voar para todos os lugares em zig zag.

- Esqueci que este é o mundo do Hiruko então tudo é ele.- lembrou Mirian.

- Acho que posso encontrar o Hiruko. Afinal eu o amo e já consegui rastrear ele em diversas dimensões – comentou Felipe confiante.

Felipe sentou e começou a se concentrar. Alguns minutos depois Felipe se ergueu em um pulo gritando "encontrei".

- Ele está naquele planeta – falou Felipe apontando para o planeta.

- Só não sei como chegar lá – falou Felipe meio decepcionado.

- Sem problemas Keittin nos leva até lá – falou Mirian sorrindo.

 Mirian nem terminou de falar e pulou nas costas de Felipe, Keittin fez suas asas crescerem e dos chacras de Felipe e Mirian surgiram luzes.

- Jogue-se em direção ao planeta – ordenou Mirian – confie em mim tudo vai dar certo.

- Então tá. Se morrer, pelo menos morrerei no mundo do meu amor – gritou Felipe enquanto pulava em direção ao planeta.

 Novamente Felipe perdeu o sentido de tempo e quando deu por si já estava no planeta. O lugar era lindo era uma floresta onde eles tinham aterrissado. As árvores eram de verdes, mas não grossas, havia folhas marrons e douradas no chão, parecia se primavera recentemente.

 Os dois caminharam por ali seguindo o coração de Felipe, até avistarem uma mulher de cabelos negros, pele branca e um vestido negro, estava agachada atrás de uma moldura de um quadro que tinha em cima um passarinho.

- Boa noite senhorita – cumprimentou Felipe.

- Ola senhor – cumprimentou a moça.

- Meu nome é Felipe - apresentou-se Felipe – sem querer ser intrometido, mas o que a senhorita faz aí?

- Estou agachada, és cego ou idiota? Creio que não já que me chamou de senhorita não é cego, então é idiota – respondeu a moça - a propósito meu nome é Narian, sou a maga das pinturas.

- Isso explica o quadro, mas que estava fazendo? – Perguntou Felipe.

- Estava fazendo um auto-retrato – respondeu Narian.

- Mas você só esta segurando esta moldura, não esta pintando nada – avisou Mirian.

- E quem disse que preciso de tinta ou papel para pintar? Esses elementos físicos são apenas para expressar os sentimentos que os artistas possuem e para que os outros possam ver e sentir aquilo. Minha tela é minha vida e minha tinta meus sentimentos. Só quando experimentar meus sentimentos alguém poderá ver o meu quadro – explicou Narian.

- Que lindo – falou Mirian com os olhos brilhando.

- Mudando de assunto sabe onde está um mago chamado Hiruko? – Perguntou Felipe.

Narian não falou nada apenas fitou o chão seriamente, parecia que a pergunta a tinha afetado. “Merda, por que ela não responde? Será que aconteceu algo sério com Hiruko em seu próprio mundo?” Pensava Felipe assustado pelo silencio de Narian.

- Hiruko. Como não sabem o que aconteceu com nosso senhor? Todos deste mundo sabem que ele desapareceu á muitos anos – falou Narian fitando o chão ainda.

- Como assim? O que aconteceu para ele sumir do próprio mundo? – Perguntou Felipe espantado.

- Não sei ao certo, mas tenho quase certeza que ele foi derrotado por um mago em outra dimensão – explicou Narian desviando olhando para o lado com olhar ainda baixo.

- Vocês não são desta dimensão certo? – Perguntou Narian – vocês são devem ser da mesma dimensão do mago que derrotou Hiruko.

- Acredito que sim – falou Felipe meio inseguro – somos do mundo Natal de Hiruko.

- Que bom – falou Narian com os olhos brilhando – soube que os magos do mundo de nosso senhor são poderosos e sábios, mas posso abrir uma exceção para você sobre o sábio.

- Eu não me considero poderoso, embora me saiba virar – explicou Felipe – e na me importo em ser sábio, não procuro a sabedoria só a felicidade, por isso procuro Hiruko.

- Mas por que você ficou tão feliz em saber que somos do mesmo mundo que Hiruko? Ou se somos poderosos? – Perguntou Mirian.

- Porque queria pedir a ajuda de vocês para derrotar Worans, o atua Rei de nosso mundo. Ele assumiu o poder logo depois que Hiruko sumiu. Creio que ele pode ter aprisionado Hiruko – falou Narian.

- Se ele aprisionou Hiruko pode ter certeza que o derrotarei – falou Felipe confiante.

- Mesmo que ele não tenha aprisionado Hiruko, podemos conseguir informações valiosas – constatou Mirian.

- Vocês precisarão de ajuda para derrotá-los. Muitos já morreram nas mãos Worans, quando tentaram invadir o castelo para libertar Hiruko – avisou Narian.

- Não tem problema eu o derrotarei, já derrotei muitos magos poderosos – gabou-se Felipe.

- Pensei que não se acha-se poderoso – riu Mirian.

- Eu na me considero, mas os outros, sim – gargalhou Felipe.

- Mas Worans é muito poderoso, já derrotou dezenas de magos poderosos de nosso mundo, terá de conseguir reforços para atacar o castelo dele. Terá de viajar para outros lugares e conseguir reforços – disse Narian.

- O que? Ele não deve ser tão poderoso. Posso derrotá-lo. – falou Felipe.

- Mas Felipe, e se ele for mais poderoso que você? Ele poderá te derrotar e o Hiruko nunca mais despertará. Que isso mesmo – falou Mirian perspicaz.

- A garotinha é mais esperta que você – falou Narian.

“Elas tem razão vou ter que esperar mais um tempo para te ter em meus braços Hiruko” pensava Felipe.

- A Terra Demônios Albinos, fica para leste. Lá será o primeiro lugar onde iremos para encontrar um mago muito poderoso – falou Narian.

- Ele é um mago demoníaco? – perguntou Mirian.

- Não faço a mínima idéia de quem procuramos, mas vamos para a Terra dos Demônios Albinos, pois os magos de lá são muito poderosos – explicou Narian.

- Vamos de a pé até lá? – Perguntou Felipe.

- Não. Teremos de caminhar até a cidade de Yrian para pegar os cavalos, com certeza o povo de lá os dará para nós ao saberem que pretendemos derrotar Worans – falou Narian enquanto caminhava.

Felipe, Mirian e Narian forma para norte, pois a cidade de Yrian ficava no norte. Mirian se encantava com os seres daqueles mundos haviam muitos roedores como esquilos azuis com cascos de tartarugas e porcos espinhos brancos e verdes. Mirian a cada  cinco minutos estava correndo atrás de um e  Felipe tinha de ir atrás dela para que ela não se perdesse ou se machucasse.

Em mais ou menos duas horas o trio chegou na cidade de Yrian. Era uma cidade bem simples feita de pedras bem antigas, mas eles pareciam ser felizes com isso. Felipe estranhou , pois pensava que o lugar estivesse surrado, pois  teriam sofrido nas mão de Wornas, mas não parecia, por que eles ajudariam eles era a pergunta que Felipe não sabia responder.

- Não se preocupe senhor Felipe, embora este povo não tenha sofrido nas mãos de Worans eles sabem que Worans faz muitos outros povos sofrerem. Eles se importam bastante com os outros. Este é sem dúvida um povo muito amável –explicou Narian.

Quando passaram pelo portão da cidade, muitas crianças e adultos foram receber eles alegremente, pareciam festejar com a chegada deles.

- Por que estão tão alegres em nos ver? – Perguntou Felipe sussurando pra Narian.

- Porque adoramos ter visitantes por aqui, vocês trazem felicidades para nós, somos todos uma grande família e adoramos ter novos irmãos por aqui. Sejam bem vindos a cidade de Yrian.

Quem falou isso foi um velho, que usava uma roupa simples como os demais, parecia ser o ancião da cidade. O jeito que falava também fazia parecer que ele era algo como representante da cidade, talvez fosse o prefeito.

- Obrigado senhor, meu nome é Felipe. Fiquei muito feliz com esta recepção – agradeceu Felipe – mas não ficaremos por aqui.

- Meu nome é Jorius, sou o prefeito da cidade. Que pena que não ficarão  por aqui é uma cidade muito boa para se passar um tempo – disse Jorius – mas poderiam me dizer o motivo de sua passada por aqui?

- Viemos pedir um favor para vocês – falou Narian.

- Digam e poderemos ver se podemos ajudá-los – falou Jorius.

- Queremos pedir dois cavalos para viajáramos – falou Narian.

- Não podemos dar dois cavalos, são bem caros, me digam o motivo e veremos se podemos fazer algo – comentou Jorius.

- Queremos viajar pelo mundo para conseguirmos magos poderosos para derrotar Worans – falou Narian.

- Oh! Mas porque na falaram antes? Infelizmente não podemos lhes dar nossos cavalos, mas posso providenciar um meio de transporte. Me sigam – falou Jorius.

Todos foram até um estábulo imenso, parecia ser bem velho. Lá dentro tinha uma carroça romana que seria puxada por dois bodes.

- Lhes darei a minha poderosa carroça e meus dois mais fortes rápidos bodes Hoie e Eioh - falou Jorius.

Hoei era um bode bem alto, com imensos chifres e branco como a neve, Eioh era igual só era negro como a noite.
- Que lindos! – Exclamou Mirian.

- Realmente são belos bodes, senhor Jorius – elogiou Felipe – tenha certeza de que cuidaremos muito deles.

- Sei disso, vi que seus corações são puros e sua vontade também, caso contrário não poderiam ter entrado em nossa cidade. Nossa cidade é feita de pedras fortificadas magicamente, é um dos mais poderosos encantos criados por nosso povo, todo dia aumentamos os poderes delas. Este é o motivo de Worans não te conseguido fazer nada com nós. E também somos uma cidade muito pacifica e nossa magia é apenas defensiva, não vemos necessidades de aprender magias ofensivas – explicou Jorius.

- Que legal – falou Mirian.

- Agora temos de ir, quanto mais rápido formos mais rápido chegaremos até os magos –falou Narian.

- Ok. Lá vamos nós – falou Felipe erguendo Mirian e colocando na carroça.

O trio agora se dirigia para o leste em busca dos poderosos magos da Terra dos Demônios Albinos. Os bodes eram realmente rápidos, deveriam ultrapassar a velocidade de muitos cavalos. A carroça também era resistente, se não fosse estaria destruída pelo atrito com os buracos e a velocidade que tinha os bodes.

Em menos de duas horas eles já haviam passado pelo Deserto Carmim. Que era um deserto com rios de ácido, graças a velocidade incrível dos bodes e seus cacos resistentes. Eles passaram pelo Deserto Carmim sem problemas. Mas Eioh e Hoei ficaram muito exaustos devido ao esforço que fizeram para aumentar absurdamente sua velocidade e passar correndo pelo espelho do lago.

- Eles estão bem, mas cansados – falou Felipe – é melhor deixar eles descansarem para que nada de errado ocorra.

- Tudo bem – falou Narian.

- Você não é xamã Felipe? Poderia dar a eles alguma poção para eles se recuperarem mais rápido – comentou Mirian.

- Tem razão vou ver se acho alguma coisa para melhorar eles rápido na minha mochila – falou Felipe pegando sua mochila.

- Achei – gritou Felipe mostrando um frasco vermelho.

- Este elixir pode curar tanto fisicamente como espiritualmente e mentalmente – explicou Felipe.

- Não precisa explicar apenas de aos bodes – falou Narian.
Logo que Felipe derramou algumas gotas nas bocas dos bodes, eles se ergueram rapidamente prontos para partir.

O trio colocou os bodes na carroça e partiram novamente, para a Terra dos Demônios Albinos.

A viajem foi muito chata para Narian e Felipe, por ser um deserto total o lugar. Mas para Mirian não, ela sempre conseguia ver um lagarto azul espectral, serpentes fractais, ou escorpiões com cabeça de cobra no lugar da cauda. Ela se encantava com estes seres diferentes aos olhos de Felipe.

Em duas horas de novas descobertas, eles avistam a entrada da Terra dos Demônios Albinos. Ela se encontrava em deserto de pedras que pareciam gárgulas brancas, pareciam feitas de pérolas, quando entraram não foram recepcionados como na cidade Yrian. Mas já não esperavam isso, até por causa do nome.

Narian desceu da carroça e foi em direção a um homem envolto em panos como os árabes, ele parecia ser o guarda do lugar, Felipe desceu junto e a seguiu.

- Quero saber onde está Olian – falou Narian.

- O Mago Branco? Aquele maldito verme não mora muito perto daqui, e nem me interesso onde esteve verme está. Deve estar meditando ou mendigando nas montanhas que se foda –falou o guarda irritado.

- Você disse que não sabia o nome do mago que estávamos procurando – falou Felipe meio irritado.

- Isso não interessa agora, vamos para as montanhas. Depois que convensermos Olian a se unir a nós eu explico – falou Narian.

Não podiam subir as montanhas com a carroça, então eles a guardaram e montaram nos bodes, para subir as montanhas ingrimes e arridas. Depois de uns 40 minutos saltitando pelas pedras eles avistaram uma caverna.

Lá havia estava um sujeito de cabelo negro liso, pele branca, olhos verdes, uma roupa negra e uma estanha tatuagem branca e negra semelhante a um coração. Possivelmente era Olian.

domingo, 13 de novembro de 2011

Gareth's Death Caotic Parte 5 (o Mago negro)



- Ele morreu?- perguntou Rafaela.

 -Eu não sei - falou o mago negro.

Foram as últimas palavras que pude escutar e um grito de horror em seguida a voz era semelhante a de Felipe seguido da voz em agonia de Jeany.

Passaram muito tempo depois do incidente. (a narrativa muda para terceira pessoa observando Felipe). Felipe não acreditava que aquilo havia acontecido com Hiruko, seu amor não havia morrido, mas estava em coma, não corria o risco de morrer, mas não ia acordar tão cedo se é que iria acordar em algum momento de sua vida. O médico falou que pode ter grandes danos psicológicos e isso causou o coma.

"Hiruko era mesmo frágil, mas ele me amava mesmo?"Pensava Felipe.  Hoje Felipe iria se encontrar com Rafael em uma cafeteria, para conversar sobre o que houve com Hiruko à 6 meses. Quando chegou lá ambos usavam a mesma roupa de 6 meses atrás. Só que Rafael não estava com seu violino e Felipe não usava aqueles óculos, até porque seria estranho.

- Olá Felipe. Como está? - Cumprimentou Rafael.

- Oi. Estou bem e você? – Perguntou Felipe.

- Bem - respondeu Rafael.

- E o Hiruko, está bem? – perguntou Rafael.

- Não. Ainda não entendi porque aqueles desgraçados foram tão longe com isso. Não era para serem tão brutais com ele. Eles sabiam que ele era mais frágil, são dois sádicos de merda.- falou Felipe irritado.

- Eles não deveriam ter ido tão longe, mas pode ter sido necessário, Hiruko teria de ser forte para entrar na ordem. Você mesmo teve uma iniciação bem mais brutal, se Hiruko não aguentou quer dizer que ele não merecia conhecer o controle das outras sete faces de Yamata, se nem conseguiu controlar uma de suas faces, possuindo ela ou permitindo que ela o possuisse. Ele simplesmente quis fugir de tudo, pois não aguentou. Ele é fraco - discursou Rafael.

- E daí se ele é fraco? Não quer dizer que eles precisavam ir tão longe. Sei que no meio da ponte não se pode voltar. Mas ele ainda é uma criança. Ele ainda tem problemas, ele não amadureceu, vocês não quiseram esperar quiseram que o gênio entrasse logo. Vão se foder. Principalmente você Rafael – gritei  alterado.

- Você ainda permite que esta face te controle? Pensei que já tivesse dominado. – falou Rafael – garçom vou querer café com leite e um pouco de espuma.

- Eu controlo está face sim, e posso usá-la para te matar seu merda – gritei completamente possesso.

- Você é tão idiota Felipe deixa se controlar pelas faces de Yamata. Você está sendo controlado pela Ira. Só por causa do seu amor – falou Rafael – Se quiser ajuda em alguma coisa é melhor se recompor e falar normalmente.

Felipe não sabia o que fazer, então teve que se calar e se acalmar, pois se alguém poderia ajudar o Hiruko seria o Rafael. Enquanto Felipe tentava se acalmar Rafael ficava mexendo no café com leite com uma colher.

- Você não vai tomar este café? – Perguntou Felipe.

- Não sei. Estava pensando – respondeu Rafael fitando o café.

- Pensando no que?

- Na perfeição que este café com leite possui.

- Que? Não entendi? – falou Felipe para não xingar Rafael.

- O café é o negro, o Yin, o amargo. Já o leite é o branco, o Yang, o doce. E a colher os unem, ambos juntos podem dar muita energia ou matar uma pessoa alérgica, as coisas perfeitas para um podem matar outros. Incrível não? – Falou Rafael sorrindo.

- Mas juntos são amargos, precisa de açúcar, o gosto não é agradável – comentou Felipe.

- Errado, o paladar seu é diferente do meu, o que é bom para um é ruim para o outro – corrigiu Rafael.

- Entendo, mas o que tem a ver com o caso do Hiruko? – Perguntou Felipe.

- Não sei, Eu não disse que estava falando sobre o Hiruko eu falava sobre o meu café – falou Rafael.

- Ok. Mas me diga o que podemos fazer pelo Hiruko – falou Felipe.

- Eu não sei o que fazer – falou Rafael.

- Ajudou muito – falou Felipe – ao menos vou me vingar daqueles merdas.

- Não seja idiota, não deveria atacar os membros da mesma ordem. – Falou Rafael fitando Felipe – ainda mais quando você é de grau mais elevado que um deles.

- Com certeza você irá conseguir grandes problemas com isso, se matar Rafaela e Sieg – avisou Rafael.

- Você irá me impedir Rafael? – Perguntou Felipe

- Não. E tão pouco os avisarei.- Respondeu Rafael – mas sabe que há consequências certo?
- Eu sei sim. E assumo a responsabilidade – respondeu Felipe.

Felipe se levantou e foi embora sem ao menos esperar que Rafael falasse algo. “Irei matar aquele desgraçado” pensava Felipe.

- Espere Felipe, aqui está o selo de Ranisra, eu cuidei dele esse tempo todo, mas acho que é melhor ele ficar com você. Ele está bem poderoso atualmente. Energizei ele sobre a oitava face e quinta face de Yamata – falou Rafael sorrindo.

- Tenho certeza que Ranisra ficará feliz em vingar o Hiruko – explicou Rafael.

- Obrigado Rafael – agradeceu Felipe – só mais uma coisa sabe onde está o Sieg?

- Eu não sei ao certo, mas ele dorme em um praça todas as tardes. Não me pergunte por que – respondeu Rafael.

- Valeu de novo – agradeceu Felipe.

Felipe procurou Sieg em várias praças, já que ele tinha esquecido de perguntar em qual praça ele estava. Demorou uma 3 horas procurando Seig.

Quando já estava desistindo de procurar Sieg, ele o vê sentado em frente a uma arvore dormindo.

 “Ótimo poderei matá-lo enquanto dorme” pensou Felipe mexendo em sua mochila.

- O que faz aqui Felipe? – Perguntou Sieg com os olhos fechados.

- Eu vou te matar desgraçado – respondeu Felipe irritado.

- Planejava te matar de forma indolor, mas pelo visto não vai dar  - falou Felipe sorrindo – melhor assim, você vai sentir mais dor e assim terei minha vingança completa.

- Isso por causa do novato? – Perguntou Sieg fitando Felipe – fala sério cara.

- Eu estou falando sério seu merda, não vou poupar sua vida de merda – falou Felipe.

- Se você que assim, não queria te matar Felipe – comentou Sieg sorrindo.

Felipe nem se importou com o que Sieg disse e começou e evocar Wuid o lobo branco. Wuid avançou sobre Sieg, Sieg pegou dois selos e chamou invocou dois Exus contra Wuid.

- O que? Você mexe com magia Afro? Não se parece nada com você cara – comentou Felipe.

- As aparências enganam – falou Sieg – não se leve pelas imagens.

Felipe então pega outro selo e traz Anis, o lobo negro para emparelhar batalha.

“Se eu não tivesse fortificado Anis e wuid eu estaria perdido”, pensou Felipe. “Preciso de um estratégia agora” pensou Felipe novamente.

Sieg veio para cima de Felipe, porque Felipe não sabia lutar então ele o derrotaria com força física.

- Você é um mago ou que? –Gritou Felipe.

- Um mago usa o que tem para derrotar alguém – falou Sieg enquanto acertava um soco em Felipe.

Felipe tentou escapar, mas Sieg segurar ele pelo braço direito e acerta outro soco em seu rosto, Felipe revida com uma tentativa de cortar o braço de Sieg que larga a braço dele.

- Já peguei o que eu queria – falou Sieg mostrando alguns fios de cabelo de Felipe.

- O que pretende fazer? – Perguntou Felipe apavorado.

- Voodoo oras – respondeu Sieg correndo para longe.

- Desgraçado volte aqui –gritou Felipe.

Enquanto corria Sieg pegava um boneco voodoo de seu bolso e começava a colocar o cabelo de Felipe dentro do mesmo. Pegou alguns alfinetes e começou a fazer uma invocação pronunciando palavras em outra língua e colocou o boneco na frente de um Nidstang com três Nauthiz e o espetou em regiões dos chacras. Devia ser algo como uma maldição rúnica com voodoo para diminuir o fluxo dos chacras.

Em pouco tempo Felipe começou a cair, e pegou umas poções de seu bolso e bebeu, pronunciando “o elixir da vida de Eir Deusa da cura”.

- Maldito xamã quebrou minha maldição - gritou Seig indo na direção de Felipe com uma marreta em mãos.

- Droga – gritou Felipe.

Quando Sieg estava próximo de Felipe ele pegou o selo de Ranisra e o Evocou para que o protegesse.  Viu-se apenas um vulto negro e logo sangue em todo o peito de Sieg.

- O que foi isso? Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Merda – gritou Sieg.

Sieg estava sem um dos braços, justo o que estava com o marreta. Atrás de Sieg estava Ranisra, mas não estava como antes, ele estava mais bruto, mais forte com símbolos arcanos em seu corpo e muito alto, grandes asas e chifres e dois escudos um duas laminas em cada lado o que fazia parecer uma espada.

- Ranisra é você? – Perguntou Felipe incrédulo.

- Sim. Rafael me disse que você planejava vingar meu dono Hiruko, então eu vim no exato momento que me chamou – falou Ranisra com uma voz grave, mas calma.

- Até sua voz mudou – comentou Felipe.

- Eu sei, mas isso não interessa agora temos de vingar o que aconteceu com Hiruko à seis meses – falou Rarnisra.

- Acha que só porque tem esse bicho crescido vai me ganhar? Eu ainda tenho muitos truques. – gabou-se Sieg.

Sieg pegou um receptáculo de sua mochila que estava com seu Exu guardião, alimentado com seu próprio sangue.

- Venha Exu de Ogum, te convoco para derrotar este meu inimigo – bradou fervorosamente.

- Eu posso transformar a face do medo de Yamata em poder para mim – gritou Sieg orgulhoso.

Em poucos segundos aparece um guerreiro com pele negra e com um cinto vermelho e um tridente, tinha um ar de imponência e poder.Este avançou sobre Ranisra em um batalha mortal.

- Agora somos apenas nós dois Felipe – falou Sieg.

- Fala sério, eu vou ganhar você só tem um braço Sieg – falou Felipe.

- Mau braço tem o dobro da força de todo seu corpo, sem falar na minha agilidade e força das minhas pernas – exibiu-se Sieg – é obvio que eu ganharei esta batalha.

Sieg pegou seu Nidstang e usou para fazer um circulo com seu sangue e três Hagalaz em três partes o circulo e no meu colocou dois selos desconhecidos. E começou a pronunciar um língua que se parecia com alguma Africana.

- Venham Kiumbas, destrocem a alma deles os convocos pela quinta face de Yamata e a maldição da Runa Hagalaz em nome do mundo de Niflheim o mundo dos mortos.

As outras quatro entidades os Exus e os lobos á haviam sido banidos, pois as evocações de agora iriam usar muita energia. Um ser obscuro surgiu do sangue do circulo de Sieg era um como um vulto em pé, como se fosse uma sombra materializada, só seus olhos vermelhos que eram possíveis ver.

Assim que avistou Felipe a entidade avançou sobre ele, que teve de sair da frente e pegou o selo de Anis e o trouxe novamente.
- Este lobo não é o suficiente para derrotar meu Kiumba – gritou Sieg entre risos.

- Se não é o suficiente eu posso fortificá-lo! – Exclamou Felipe.

Felipe pegou em sua mochila algumas poções e bebeu, para aumentar seus poderes e alterar seu estado de consciência. Então ele furou seu indicador e desenhou um lobo com asas e começou a fixar sua visão no desenho e o devorou.

Anis desaparece e surge ao lado de Felipe, então Anis entra dentro do corpo de Felipe, começando a alterar o corpo de Felipe.

- Porra... Licantropia? Mas que merda de xamã – gritou Sieg meio apavorado – mesmo assim não passará pelo meu kiumba. Há há há.

- Hati Hróðvitnisson, filho de Loki que persegue a Lua, nome que significa Aquele que Odeia, venha e se alimente desta sétima face de Yamata, e torne mais poderosa minha união com meu servidor Anis. – Gritou fervorosamente Felipe.

- Não vai adiantar, não vai me ganhar. Nem com todos os deuses do seu lado, afinal eu sou um gênio. – gabou-se Novamente Sieg entre risos.

Felipe começa a se transformar em um lobo negro com imensas sombras densas atrás dele, seus olhos se tornaram sombrios e indecifráveis.

Felipe apenas fitou Sieg com seu corpo meio contorcido parecendo seus braços estarem quebrados. Felipe então foi com tudo na direção de Sieg o Kiumba tentou impedir, mas o ódio de Felipe era muito grande o que aumentou seu poder ultrapassando facilmente o Kiumba.

- Fudeu – disse Seig sorrindo ao ver sua morte.

Felipe destroçou o corpo de Sieg com apenas uma dentada, o resto sua sombra destruiu. O Exu ao ver Sieg morto no chão desaparece e Ranisra também. Anis fica mais um tempo e começa a sair do corpo de seu mestre fazendo-o cair de exaustão e desmaiando.

Horas se passam até que Felipe é acordado por uma doce voz.

- Senhor, senhor – falava a mesma doce menininha.

Era a mesma menina que antes havia falado com Hiruko no seu primeiro dia no Brazil. Mas hoje ela esta com uma boina de lã e uma roupa preta.

- Ah, o que houve? – Perguntou Felipe com rouca e meio adormecida.

- O senhor ganhou a batalha – falou a menina sorrindo.

- Você viu aquela luta? Uma garota não deveria ver aquilo que é tão forte – avisou Felipe meio assuntado.

- Sem problemas eu achei bem divertido, e bem feito para aquele cara que você matou – falou a garota demonstrando uma cara séria.

- Como assim? Você sabe o motivo da luta? – Perguntou Felipe assustado.

- Sei sim. Era por causa do seu namorado. – Afirmou a garotinha.

- Bem... nós não éramos namorados, mas começamos a ficar e aquele idiota estragou tudo – explicou Felipe irritado.

- Ah, bom. Mas você o amava certo? – Perguntou a menininha esbugalhando os olhos.

- Sim, ainda o amo e quero que ele acorde do coma de uma vez. Antes de entrar em coma ele tinha dito que me amava, quero saber se é verdade – explicou Felipe.

- Owun que fofo – falou a garotinha colocando as mãos nas bochechas.

- He he he – riu Felipe envergonhado.

- Qual seu nome garotinha? – Perguntou Felipe.

- Mirian – respondeu a menininha – e o do senhor?

- Meu nome é Felipe – respondeu Felipe – Mirian é um nome de mulher madura sabia?

- Sim eu sei. Por isso eu sou maduro – vangloriou-se Mirian.

- Bem, você não deveria estar em sua casa agora? – Perguntou Felipe.

- Não ainda é cedo – explicou a Mirian.

- Eu já vou indo. Até Mirian – despediu-se Felipe.

Felipe começou a caminhar até o portão da praça para sair, quando escuta gravetos se quebrando e passinhos acelerados.

- Espere senhor Felipe – falou Mirian.

- O que foi Mirian? – Perguntou Felipe sorrindo.

- Eu posso ir com o senhor? – Perguntou Mirian com os olhos brilhando.

- Hã? Mas você não sabe nem aonde eu estou indo – respondeu Felipe – seus pais devem estar preocupados.
- Não estão – afirmou ela com um sorriso cheio de dentes.

- Mentira. É obvio que estão preocupados, ou vão ficar se você não voltar logo já está escurecendo – falou Felipe.

- Eles não estão preocupados. Eu não minto ta – Explicou Mirian emburrada.

- A é? Como sabe? – Perguntou Felipe.

- Por que eles estão mortos – respondeu Mirian indiferente.

- Desculpa, eu não sabia – desculpou-se Felipe – mas faz tempo? Você tem um responsável?

- Não foi nada, eu não ligo para o passado, se não só vai trazer tristeza. O que aconteceu, aconteceu – falou Mirian sorrindo.

“Putz essa menina é mais madura do que eu mesmo” pensou Felipe.

- Eu não tenho responsável. Moro na rua – falou ela cabisbaixa.

- Pena – comentou Felipe – se tiver alguma coisa que eu possa fazer por você prometo que farei. Tudo bem?

- Virá meu responsável? Quer dizer me adota Felipe? – Perguntou Mirian.

- Acho que não dá é que...

- Então você mentiu, você prometeu que faria qualquer coisa para me ajudar e mentiu você não que me adotar – falou Mirian chorando.

- Eu vou ver se posso te adotar ok? – falou Felipe enxugando as lágrimas de Mirian.

- Tudo bem – falou Mirian.

Felipe deu a mão para Mirian e ambos saíram da praça e foram até uma sorveteria que ficava á uns 20 minutos da praça.

Quando entraram Mirian começou  a pedir todos sabores que tinham lá. Felipe se divertia com a alegria de Mirian ao escolher os sorvetes, não estava mais triste.

- Felipe, você é mexe com magia? – Perguntou Mirian.

- Sim, eu sou xamã – respondeu Felipe sorrindo.

- Legal, você deve ser forte, pelo que eu vi naquela luta sua – comentou Mirian.

- Nem me considero tão forte assim, mas sei me virar – respondeu Felipe.

- Me ensina? –Perguntou Mirian com olhos brilhando.

- Posso tentar, mas eu não sei grandes coisas, eu não sou um deus – falou Felipe.

- Obrigada Felipe – agradeceu Mirian.

- Eu sei fazer uma coisa – falou Mirian.

Ela pegou uma caneta que estava em cima da mesa e começou rabiscar em um papel, até terminar um desenho. Ela começou a fitar seu rabisco e gritou:

“Keittin apareça meu minhauzin” . Um filhote de gato com asinhas.

- Owun que fofo Mirian, como o conseguiu? – Perguntou Felipe.

- Não sei, quando meus pais morreram, ele apareceu para mim. E desde que ele surgiu, eu não estou mais triste – falou Mirian agarrando Keittin.

- Interessante, mas ele é um animal guardião ou o que? – Perguntou Felipe.

- Pouco me interessa o que ele é. Me importo em ter ele para sempre – falou Mirian sorrindo e afagando Keittin.

- E sobre o Hiruko eu posso te ajudar com ele – falou Mirian sorrindo.

- O que?


(continua)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

My Sistema



 Sim ele está quase pronto, e é está sendo bem divertido desenvolver, misturei várias coisas de vários sistemas virando uma Miscelânia. Ele usa o símbolo do Tao como a árvore da morte e vida. Com seu ciclo giratório, usei a cor vermelha ao invés de branco, pois seria sexo = vida, ou seja, sexo e morte, guerra e destruição. Já que "considero" a paz o "não fazer". E os pontos vermelho e preto nas partes do Yin e Yang são Daath cortada ao meio, ou seja, considero Daath a inserção da árvore da morte na da vida e vice-versa.

No quadro que pintei também há 8 dragões (me disseram que parecem falos) semelhantes as setas da estrela do caos. Mas eu usei porque curto o número oito e vetores, (que se foda o criador da estrela do caos). Voltando ao sistema, eu coloquei dragões representando nossos sentimentos (ainda estou  criando e pensando neles) que aparentam difíceis de domar e em algumas vezes uma missão impossível, mas não precisamos domar a fera, precisamos conhecer e entender ela, para podermos montar nessas feras e aumentar nossos poderes, transformando as em armas poderosas ou aumentar a energia de nosso servidor.

Os seres principais do meu panteão é Leviathan e Behemoth, o demônio da Água e o da Terra, o corpo e alma, onde ambos em uma batalha do apocalipse destruiriam um ao outro, resumindo entre as batalhas de corpo e da alma não há vencedor, ambos podem morrer ou sair com graves feridas, já que ambos são essenciais então meu sistema visa a união de Leviathan e Behemoth. Não vou explicar a simbologia dos demônios, porque pretendo que descubra. Usarei Leviathan porque considero o demônio mais antigo de todos, pois nasceu da criação.  Mas também colocarei mais serpentes e dragões antigos.

Voltando aos dragões, estou pensando em relacionar com runas que daria 3 para cada um dos oito dragões, ou como eu estou pensando em chamar as oito faces de Yamata no Orochi. Sobrando a runa Wyrd de Odin que colocarei no centro do Tao representando o sacrifício (não explicarei).

No meu sistema também irei usar, Tabuas Ouijas para comunicações com entidades distintas e usando alfabetos que sejam compatíveis com as mesmas. Usarei os desenhos que eu chamo de alfabeto para me comunicar com meus servidores, Alfabeto celestial para me comunicar com anjos (embora não seja disso). Ainda não descobri um alfabeto para demônios e mortos, mas com o tempo tentarei usar alfabetos antigos (terei de aprender as letras) e colocarei símbolos arcanos para deixar mais inspirado. Penso em usar um pendulo nos rituais. Até divinação.

Ficou curto, porque é apenas uma apresentação.
Possivelmente eu acabe removendo este post e colocando em um blog particular para que ninguém roube meus trabalhos, já que eu demorei muito tempo estudando e não quero ver meu sistema destruído ou mal interpretado enquanto protótipo.